Lançava ao ar um esqueleto de peixe preso a linha de pesca a navegar oceano mergulhando em ondas de vento sob melodia das palavras... eis suas mãos perdidas no espaço a tatear o ar como pipas eufóricas na imensidão do céu, cegas pelo brilho do sol, num vai e vem ritmado, até ficarem presas no telhado das casas, cansadas, quando se aportavam sobre aquele joelho frágil.
Mãos que se reinventaram.
Alice Nascimento
Alice Nascimento
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