Foi então que a vi, a Metade. Perdera seu viço, logo ele que hipnotizava as pessoas. Mas o que são as pessoas e a vida? Uma vitrine da outra. Antes, assim ela estava...na vitrine a espera de ser sucumbida por quem a desejasse, indefesa, insegura, embora madura, e então fora apanhada, como várias adolescentes enfogueiradas pelo assédio masculino e pela curiosidade inconseqüente em acreditar que controlam seus instintos e que as frases são eternas e verdadeiras. Acordem princesas, “era uma vez” já se foi, o futuro certo com final feliz, inexiste, porque felicidade são momentos e não a eternidade na dependência de uma pessoa que lhes ame, e, por não estarem preparadas para a vida, tornam-se metade. Uma metade em busca de outra metade. Mas foi àquela metade só, desacompanhada que me chamou atenção. No chão, abandonada, ácida, sem viço...
...a banda de uma laranja.
...a banda de uma laranja.
Alice Nascimento
Oi Lika...o titulo me lembra a musica do Oswaldo Montenegro, mas o conteudo me lembra maturidade...
ResponderExcluirTenho um poema que falo exatamente sobre a felicidade...realmente são momentos que não duram a aternidade, assim feito a tristeza que vem e passa dividindo espaço dentro da alma, dentro do coração da gente com a própria alegria
Um abraço na alma...uma terça de bons momentos
Beijo
Então Minha Linda Lika... acho que vamos passando pela vida e a maturidade nos faz perceber e enxergar que precisamos ser inteiros... Até mesmo para nos permitir ser metade atuante do inteiro que irá ser ao unir com a metade de outro alguém!
ResponderExcluirMas que nunca em tempo algum, jamais percamos a nossa completude por ninguém.
Vamos que vamos Lika...
Beijos e meu carinho
Élcio, é interessante a leitura que fazemos, da Metade. Será que somos metade ou somos inteiros, mesmo entre tristezas e felicidades?!
ResponderExcluirTati, lindo..." mas que nunca, em tempo algum, jamais percamos a nossa completude por ninguém" FORTE DEMAIS!!!
Guardo tua frase com carinho!!