9.1.12

Cerrando os dentes


A três metros da faixa de pedestre, carros desesperados me fizeram parar. Mãos  saltaram das janelas fazendo sinais frenéticos para desacelerar. Mas onde estaria o pedestre? Estiquei o olhar sobre os tetos dos carros a minha frente e nada vi. Seriam crianças saindo de uma escola ali perto? Nada, não vi ninguém, foi então que olhei uma mãe desesperada atravessando a rua carregando o filho preso aos dentes. “Humano, demasiadamente humano”!